quinta-feira, 18 de março de 2010

Gostaria de começar esse texto explicando a você caro leitor o que significa a expressão “Aliciamento de menores” que seria a exploração de menores de idade tanto sexualmente, fisicamente ou psicologicamente. Desta forma como muitos de você sabem existe no Brasil um número considerável de crianças e adolescentes explorados, mas isso pode mudar.
A ação funciona por todo país. Em 2009 uma quadrilha de aliciamento de menores foi desarticula no Macapá (norte de Pernambuco), com uma operação policial que teve inicio às 3h da madrugada para cumprir quatro mandatos de prisão. O chefe da quadrilha é Domingos Sávio Travassos de Morais, 49 anos.
Ele é o dono de um motel que seria usado para realizar os encontros das adolescentes com adultos. Ele foi detido por volta das 5h. Os outros integrantes do grupo também foram detidos: João Paulo de Vasconcelos, 23 anos, José Givanildo Januário da Silva, 25 anos, e Severino Antônio Martins Filho, 26 anos. Na casa de José Givanildo, a polícia ainda encontrou uma espingarda e um revólver calibre 12.
Mas ainda existem formas mais imperceptíveis de prostituição infantil a própria internet é uma delas A globalização está ligada ao acontecimento da internet na propagação de dados em tempo real (informações, fotografias, vídeos e documentos de texto, por exemplo). O crescimento descontrolado da internet facilitou a prática de atividades ilegais, como a divulgação de pornografia infantil. Muitos dos que adquirem material desta natureza são pedófilos que eventualmente podem ou não molestar crianças. O entendimento da mentalidade destes é primordial para pais e responsáveis. Bem como para os legisladores. O conteúdo das leis referentes à proteção da criança e do adolescente apresenta-se falho, fato que propiciou aos pedófilos realizarem permuta e comércio de pornografia infantil, bem como de crianças.
Bem perto de nós, atos desumanos chocaram a população do Distrito Federal. Padrasto foi o autor de investida contra adolescente de doze anos; felizmente, não chegou a ser consumado o atentado. O mesmo desfecho não teve o caso de menina de apenas sete anos que foi estuprada e estrangulada por homem de 26 anos. A dureza de coração e os requintes de violência frustraram naquela adolescente a lembrança de uma vida feliz; na menina puseram fim à vida e ao sonho de crescer.
Provavelmente não haverá mais como descrever atos tão terríveis, mas a maldade parece ser inesgotável: pesquisa realizada pelo laboratório de Estudos da Criança da Universidade de São Paulo revela que cem crianças morrem por dia no Brasil vítimas de maus-tratos - negligência, violência física, abuso sexual e psicológico.
Esse tipo de violência e exploração contra menores não é prerrogativa de nossos tempos, contudo é de estarrecer o número crescente de casos reportados, bem como a idade cada vez mais baixa das vítimas. Já há notícias de meninas e meninos de cinco a sete anos.
Infelizmente este não é o único tipo de exploração infantil também a questão do trabalho infantil que atua forte principalmente no nordeste do país.
Os pequenos trabalhadores sempre foram explorados, seja nas fábricas do início do século XX, ou mesmo nas instituições teoricamente destinadas a acolhê-los, uma vez que a transformação de asilos de caridade em escolas profissionalizantes e patronatos agrícolas não visavam à melhoria da vida dos internos e sua capacitação profissional, mas sua adequação ao novo mundo industrial ao qual interessava uma mão-de-obra dócil e disciplinada.
No Brasil, a maioria das ações de combate ao trabalho infantil busca assegurar às famílias das vítimas apoio financeiro para compensar a renda até então auferida por elas. Contudo, pesquisas constatam que, aliada à permanência de grande número de crianças no trabalho, observa-se a crença das famílias, das próprias crianças, dos empregadores e até mesmo de muitos agentes encarregados do combate a esse tipo de trabalho, de que ele só trará benefícios para as crianças. Neste sentido, avalia-se, as ações de combate encontram-se comprometidas em face de aspectos subjetivos afirmativos do trabalho, de modo que seu sucesso parece condicionado ao desfilamento desses aspectos. O presente estudo oferece dados que permitem uma maior compreensão do processo social e histórico por meio do qual a ideologia do trabalho como educador, dignificante, se estabeleceu nas mentalidades do povo brasileiro e orientou as políticas públicas voltadas para a criança.
No Brasil, a maioria das ações de combate ao trabalho infantil busca assegurar às famílias das vítimas apoio financeiro para compensar a renda até então auferida por elas. Contudo, pesquisas constatam que, aliada à permanência de grande número de crianças no trabalho, observa-se a crença das famílias, das próprias crianças, dos empregadores e até mesmo de muitos agentes encarregados do combate a esse tipo de trabalho, de que ele só trará benefícios para as crianças. Neste sentido, avalia-se, as ações de combate encontram-se comprometidas em face de aspectos subjetivos afirmativos do trabalho, de modo que seu sucesso parece condicionado ao desfilamento desses aspectos. O presente estudo oferece dados que permitem uma maior compreensão do processo social e histórico por meio do qual a ideologia do trabalho como educador, dignificante, se estabeleceu nas mentalidades do povo brasileiro e orientou as políticas públicas voltadas para a criança.

Um comentário:

  1. Gente, falta colocar o nome completo dos componentes do grupo, especificando quem fez o quê (PESQUISA, BUSCA DE IMAGENS e REDAÇÃO FINAL).
    Falta também colocar a fonte das informações.

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